
Dia 8 de março foi comemorado o dia internacional da mulher.
Vale lembrar nossa luta e tragetória em busca de igualdade e repeito numa sociedade machista onde ainda somos vistas como sexo "frágil".
Trechos retirados do artigo sobre o dia 8 de março no Brasil, de Eva Alterman, Profª Titular de Sociologia da Universidade de São Paulo.
"Nas primeiras décadas do século XX, o grande tema político foi a reivindicação do direito ao voto feminino.O direito ao voto feminino foi concedido em 1933 e garantido na Constituição de 1934. Mas só veio a ser posto em prática com a queda da ditadura getulista - só então foram restabelecidas as eleições - , e as mulheres brasileiras votaram pela primeira vez em 1945.
Em 1901, as operárias, que juntamente com as crianças constituíam 72,74% da mão-de-obra do setor têxtil, denunciavam que ganhavam muito menos do que os homens e faziam a mesma tarefa, trabalhavam de 12 a 14 horas na fábrica e muitas ainda trabalhavam como costureiras, em casa. Como mostra Rago, a jornada era de umas 18 horas e as operárias eram consideradas incapazes física e intelectualmente. Por medo de serem despedidas, submetiam-se também à exploração sexual."
Ainda há muita luta pela frente. Principalmente aqui no Brasil, onde há uma intensa exploração da sensualidade da mulher.
Porém, tivemos uma ótima notícia semana passada.O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionou uma lei que torna mais fácil para empregadores entrarem na Justiça contra discriminações de salários. Foi a primeira Lei assinada por ele.
A lei ganhou o nome de “Lei Lilly Ledbetter”, em homenagem à supervisora da Goodyear no Alabama que perdeu na Suprema Corte em 2007 uma ação indenizatória por receber salário menor do que os seus colegas homens.
Agora, com a nova legislação, cada novo contracheque vale como ponto de partida para o decurso de prazo, fazendo com que, a qualquer momento, quem sentir-se discriminado por sexo, idade, religião, origem, raça ou condição física, possa entrar com pedido de indenização.
Não é uma boa nótícia ?
No Brasil as mulheres ainda recebem 30% a menos que os homens.
Vamos lá mulheredaaaa, VAMOS À LUTA !!
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